terça-feira, 16 de novembro de 2010

Fábula do Tempo; by Gabrielle P.S.

O tempo passa.
Passa despercebido.
Não há nenhuma novidade,
a não ser o fato da juventude ter sumido.
Sigo lentamente na estrada marcada que mostram os anos.
Anos passados, ano presente e anos vindouros.
Sinto-me como se estivesse dentro de um romance,
cujo final é desconhecido.
Intrigante.
Mas penso que nada me agrada mais do que meu anos 
de ouro.
Uma liberdade oculta me prende à curiosidade.
Quero saber da vida.
Quero saber da verdade.
Quero aprender como funciona seu mecanismo.
Como uma pessoa pode passar tanto tempo vivendo a vida,
sem aprender seu mecanismo?
Sem aprender seu jeito de ser?
Nessas luzes do ano novo faço uma promessa à sombra noturna:
Criarei meu próprio mecanismo de vida.
Para que quando ela acabe,
eu vá encontrar o céu,
sem visão,
sem pulso.
Mas no entanto com um sorriso em minha boca,
e só assim saberei que o sofrimento,
em mim, não estará mais incluso.

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